segunda-feira, 3 de maio de 2010

Quem sou eu como professor?











FOTO: Ana Patricia de Almeida


A formação de uma pessoa não se limita à escola, mas a obtenção do conhecimento está ligada às praticas educacionais repassadas pelas instituições de ensino ao longo da vida do indivíduo. Ora, o estímulo que se dá a uma criança para que a mesma desenvolva a aprendizagem de um determinado jogo não será com o mesmo método que se ensina a um idoso, ou a um adolescente, por exemplo. Assim, Jose Armando Valente defende a ideia de que cada fase da vida de um indivíduo deverá receber uma específica proposta de aprendizagem.

Sobre as fases da nossa vida, o autor ressalta que é na infância e na velhice que se observa uma maior demonstração de vontade de se aprender algo e que é nela que o nosso conhecimento é construído. Aprende-se, portanto, a falar, a andar, a ouvir, a entender os laços com a mãe na hora da amamentação quando criança.

Enquanto que na velhice, Valente explica que a aprendizagem já não é mais uma informação “maçante” como no tempo de escola que fora ensinada, agora a diferença está no prazer com o que se tem em receber esse conhecimento.

O texto destaca o crescente aumento de universidades que, atualmente, trabalham projetos de extensão para a melhor idade. Nesse contexto, o autor aproveita para esclarecer que o intuito não é de fato transmitir a informação, a aprendizagem vai ao encontro de debates, grupos de discussões, dinâmicas educativas constados em uma grade curricular diferenciada.

Apesar de todo esse incentivo a uma aprendizagem continuada ao longo da vida, Jose Armando é enfático ao dizer que a educação é uma forma de se conquistar um diploma.

Por isso, vemos cursos com um mínimo tempo de duração ou uma disponibilização de ambientes de aprendizagem seja virtual ou mesmo através de um agente de aprendizagem. Nessa mesma linha de raciocínio, vemos que se importa apresentar ao indivíduo as várias oportunidades para que ele aprenda e interaja com o mundo.